Os dispositivos cinematográficos no filme Cidade de Deus
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revvisual.v2.648Palabras clave:
imagem, mídias audiovisuais, dispositivo cinematográfico, séries televisivasResumen
Com a preocupação de pensar a cultura atual, as práticas comunicacionais, a incidência da interferência da imagem na produção de novas formas de saber tentaremos abordar neste trabalho a relação da imagem como dispositivo cinematográfico e seus aspectos conceituais, históricos e técnicos para examinar a sua atuação como narração. Numa era em que se constata que as imagens intervêm na consciência e na representação contemporâneas e, portanto, vêm se impondo como um dispositivo importante na revelação de realidades e na construção do imaginário social, o presente artigo visa analisar o filme brasileiro Cidade de Deus, realizado pelo diretor Fernando Meirelles, em 2002, considerado um marco no cinema brasileiro do período, pela ousadia da linguagem utilizada para converter em imagens a história de gangues violen-tas em disputa pelo controle do tráfico de drogas em uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro. Tentaremos, então, identificar as técnicas usadas pela câmera como dispositivos capazes de criar os efeitos necessários para imergir o especta-dor na narrativa do filme.
Descargas
Citas
Bazin, A. (1991). O Cinema: ensaios. São Paulo: Editora Brasiliense.
Bergson, H. (1990). Matéria e Memória. São Paulo: Livraria Martins Fontes.
Baudry, J.-L. (1978). L’Effet cinéma . Paris: Albatross.
Charney, L. e Schwartz, V. (Orgs.). (2001). O Cinema e a Invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify Edições.
Comolli, J.L. (1971, maio). Technique et idéologie: caméra, perspective, profondeur du champ. Cahiers du Cinéma, pp. 229-241.
Couchot, E. (1993). Da representação à simulação: evolução das técnicas e das artes da figuração. In André Parente (org.), Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual (pp. 37-47). Rio de Janeiro: Editora 34.
Crary, J. (1990). The technics of observer. Cambridge: MIT Press.
Crary, J. (1999). Suspensions of Perception. Attention, Spectacle and Modern Culture . Massachussets: MIT Press. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/6569.001.0001
Deleuze, G. (1985). Cinema 1: Imagem-Movimento. São Paulo: Editora Brasiliense.
Deleuze, G. (1990). Cinema II: Imagem-Tempo . São Paulo: Editora Brasiliense.
Laffay, A. (1964). L’Evocation du monde au cinema. Em Logique du cinema , création e spectacle (pp. 15-30). Paris: Masson et Cia.
Lins, C. (2004). O documentário de Eduardo Coutinho; televisão cinema e vídeo . Rio de Janeiro: Jorge Zahar .
Marcato, M.R. de. (2010). Gênero Comercial em Evidência: o filme Cidade de Deus manipula a realidade? 425ºF#02, pp.80-95.
Metz, C. (1972). A Significação do Cinema. São Paulo: Perspectiva.
Morin, E. (1970). O Cinema ou o homem Imaginário. Lisboa: Moraes Editores.
Paini, D. (2002). Le temps exposé: Le cinéma de la salle au musée. Paris: Cahiers du Cinéma.
Parente, A. (1993). Imagem-máquina . Rio de Janeiro: Editora 34.
Parente, A. (1999). O virtual e o hipertextual. Rio de Janeiro: Editora Pazulin.
Parente, A. (2007). Cinema em Trânsito: do Dispositivo do Cinema ao Cinema do Dispositivo. In I. Martins, M. Penafria (orgs.), Estéticas do Digital, Cinema e Tecnologia. Covilhã, Portugal: Livros Labcom.
Pierry, M. (2006). O Segredo de Cidade de Deus . Kino Digital – Revista Eletrônica de Cinema e Audiovisual, 1, pp. 1-7. Recuperado em dezembro de 2009. http://www.kinodigital.ufba.br/edicao1/pdf/cidadededeus.pdf.
Ramonet, I. (2002). Propagandes silencieuses, Masses, télévision, cinéma. Paris: Gallimard.
Virilio, P. (1994). A máquina de visão . Rio de Janeiro: José Olympio.
Youngblood, G. (1969). Expanded Cinema . New York: Dutton.
Xavier, I. (1977). Discurso Cinematográfico: a opacidade e a transparência . Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Xavier, I. (Org.). (1996). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago Editora.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.