Ethos em textos persuasivos multimodais
Billboards in the Portuguese election campaigns
DOI:
https://doi.org/10.37467/revvisual.v9.3549Palabras clave:
Ethos, Outdoors, Slogan, Comunicação, Marketing Político, Persuasão, MultimodalidadeResumen
Neste artigo, analisam-se 19 outdoors de candidatos presidenciais à Câmara Municipal de Lisboa e do Porto nas Eleições Autárquicas 2021, em Portugal. Tomando como referência um dos três eixos da Gramática de Design Visual (GDS), pretende-se estudar o nível composicional deste género persuasivo. O presente trabalho foca-se na composição visual, especificamente no ator/candidato e na mancha gráfica, e na composição linguística, consubstanciada no slogan (modos e tempos verbais e a sua relação com os atos de fala, escolhas lexicais, construção argumentativa, entre outros), contributos fundamentais para a criação do ethos.
Descargas
Citas
Adam, J. -M. (2008). A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. Cortez.
Adorno, Th. W., & Horkheimer, M. (1985). Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. (Trad. de Guido A. de Almeida). Zahar.
Austin, J. (1986). How to do things with words. University Press.
Bardin, L. (2006). Análise de conteúdo (trad. De L. de A. Rego & A. Pinheiro). Edições 70
Belim, C., & Baptista, R. (2018). “No, you cannot”: O cartaz contrapropagandístico e estratégias de persuasão nas eleições legislativas e presidenciais portuguesas de 2001 a 2016. Media & Jornalismo, 18(33), 115-140. https://doi.org/10.14195/2183-5462_33_8R DOI: https://doi.org/10.14195/2183-5462_33_8
Benveniste, E. (1974). Problèmes de Lingustique Générale, II. Paris: Éditions Gallimard.
Berelson, B. (1952). Content Analysis inCommunications Research. FreePress.
Cavazza, N. (2016). When political candidates “go positive”: The effects of flattering the rival in political communication. Social Influence, 11(3), 166-176. DOI: https://doi.org/10.1080/15534510.2016.1206962
Charaudeau, P. (2013). Discurso Político. Contexto.
Chomsky, N. (2013). Propaganda e consciência popular. (Trad. de Désirée Motta Roth). Edusc.
Creswell, J. W. (2013). Qualitative Inquiry & Research Design: Choosing among Five Approaches. (3.ªed.). SAGE.
Creswell, J. W. (2013). Research design: qualitative, quantitative and mixed methods approaches (4a ed.). SAGE.
Dardis, F. E., Shen, F., & Edwards, H. H. (208). Effects of Negative Political Advertising on Individuals Cynicism and Self-Efficacy: The Impact of Ad Type and Message Exposures. Mass Communication & Society 11(1): 24-42.https://doi.org/10.1080/15205430701582512 DOI: https://doi.org/10.1080/15205430701582512
Dezelan, T., & Maksuti, A. (2012). Slovenian election posters as a medium of political communication: An informative or persuasive campaign tool?. Communication, Politics & Culture, 45, 140-159.
Dondis, D. A. (2003). Sintaxe da Linguagem Visual. Martins Fontes.
Ducrot, O. (1984). Le dire et le dit. Minuit.
Evans, J. R., & Berman, B. (1997). Marketing. (7.ª ed.). Prentice Hall.
Fairclough, N. (2003). Analysing discourse: textual analysis for social research. Routledge DOI: https://doi.org/10.4324/9780203697078
Fairclough, N. (2013). Critical discourse analysis. Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315834368
Geffroy, A. (1985). Les nous de Robespierre ou le territoire impossible. Mots, 10, 63-90. https://doi.org/10.3406/mots.1985.1185 DOI: https://doi.org/10.3406/mots.1985.1185
Guzmán, F., & Sierra, V. (2009). A Political candidate´s brand image scale: Are political candidates brands?. Brand Management, 17(3), 200-217. https://doi.org/10.1057/bm.2009.19 DOI: https://doi.org/10.1057/bm.2009.19
Hall, S. (1966). The Hidden Dimension. Doubleday.
Haro, F. A. de, Serafim, J., Cobra, J., Faria, L., Roque, M. I., Ramos, M., & Costa, R. (2016). Investigação em Ciências sociais (1.ª ed.). Pactor.
Heller, E. (2012). A Psicologia das Cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Gustavo Gili.
Iasbeck, L. C. (2002). A Arte dos Slogans: As técnicas de construção das frases de efeito do texto publicitário. Annablume.
Kerbrat-Orecchioni, C. (2002). Système linguistique et ethos communicatif. Cahiers de Praxématique 38, 35-57. http://journals.openedition.org/praxematique/540 DOI: https://doi.org/10.4000/praxematique.540
Kotler, P. (1997). Marketing Management: Analysis, Planning, Implementation, and Control. (9th Ed.). Prentice Hall.
Kotler, P. Kartajaya, H., & Setiawan, I. (2010) Marketing 3.0. (Trad. de Ana Beatriz Rodrigues). Campus Elsevier. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118257883
Kress & Leeuwen (2006). Reading Images: The Grammar of Visual Design. Routledge DOI: https://doi.org/10.4324/9780203619728
Lasswel, H. l (1979). The Signature of Power: Buildings, Communication, and Policy. Transaction Books.
Maingueneau, D. (2008). A propósito do ethos. Em A. Motta., & L. Salgado, Ethos discursivo (pp. 11-32). Contexto.
Mateus, M. H. M. (1992). Gramática da Língua Portuguesa. Caminho.
Moço, P. M. (2019). A utilização da cor em campanhas políticas - O caso das Eleições Autárquicas de 2017 no Montijo. [Master’s thesis, Escola Superior de Comunicação Social]. https://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/11517
Needham, C. (2006). Brands and political loyalty. J Brand Manag 13, 178-187. https://doi.org/10.1057/palgrave.bm.2540260 DOI: https://doi.org/10.1057/palgrave.bm.2540260
Pasqualini, D. J. (2013). Da propaganda à “publicidade” política: a ideia de Consumo e descarte na campanha eleitoral de Haddad. Signos do consumo 5(2), 214-224. https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v5i2p214-224 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v5i2p214-224
Pereira, H. F. S. (2012). Grandes eventos de caris político - Perceção da Agência Lusa sobre a actuação policial. [Master’s Project Work, Instituto Superior de Ciências Políticas e Segurança Interna]. https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/32216/1/Tese%20Final%20%20-%20Hugo%20Pereira.pdf
Pinto, R. (2010). Como argumentar e persuadir? Prática política, jurídica, jornalística. Quid Juris.
Pita, S. (2016). Ethos textual em intervenções políticas: estudo contrastivo de mensagens de final de ano portuguesas e brasileiras. [Doctoral dissertation, Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Social e Humanas]. Repositório Institucional da UNL: https://run.unl.pt/handle/10362/19833
Queiroz, A., & Manhanelli, C. A. (2009). Breve história dos slogans políticos nas eleições do Brasil republicano. Signos do Consumo, 1(2), 235-253. https://www.revistas.usp.br/signosdoconsumo/index DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v1i2p235-253
Rabaça, C., & Barbosa, G. (1987). Dicionário de Comunicação (5.ª ed. revista e atualizada). Editora Campus.
Reboul, O. (1975). O Slogan. (Trad.de Ignácio Assis Silva). Cultrix.
Reboul, O. (2004). Introdução à retórica. Martins Fontes.
Resigl, M., & Wodak, R. (2017). The Discourse-Historical Approach (DHA). Em J. Flowerdew, & J. E. Richardson, The Routledge Handbook of Critical Discourse Studies. Routledge Handbooks Online (pp. 87-121). https://doi.org/10.4324/9781315739342.ch3
Sabino, M. C., & Silva, J. R. (2014). O slogan empresarial como construção discursiva. Revista Odisseia [S. l.], 12, 43-57. https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/10314
Sampier, R. H., Collado, C. F., & Lucio, P. B. (2006). Metodologia de Pesquisa (3.ª ed.). McGraw-Hill.
Searle, J. (1974). Speech Acts - an essay in the philosophy of language. Cambridge University Press.
Silva A. (2011). Os efeitos dos slogans nos discursos da educação e o silêncio que significa leitura dos editoriais dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. [Post-graduation dissertation, Universidade Federal de São Carlos – Ufscar]. https://bit.ly/3bW5lqX
Walton, D., Reed, C., & Macagno, F. (2008). Argumentation Schemes. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511802034
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.