Trânsitos imagéticos: a reconfiguração da velhice feminina no cinema brasileiro contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revvisual.v1.637Palabras clave:
cinema, imagem, velhice femininaResumen
Este artigo tem como objetivo estabelecer uma relação entre os estudos de gênero, cinema e imaginário no cinema ficcional contemporâneo brasileiro. O corpus da análise fílmica destacado para este artigo recai em três filmes de longa metragem que têm em comum as seguintes características: a) foram produzidos na mesma década; b) são representantes da nova cinematografia brasileira; c) possuem premiações internacionais e sucesso comercial e d) têm a velhice e os processos de envelhecimento feminino como principal mote do argumento narrativo. Para esta questão, os seguintes filmes foram selecionados: Chega de Saudades (2008) Lais Bodanszky, Durval Discos (2002) Ana Muylaert e Outro Lado da Rua (2004) de Mark Bernstein. Observa-se um crescimento do protagonismo feminino nos filmes dedicados a temática do envelhecimento feminino, que remetem a novos imaginários e formas de vivencia dos afetos e da conformação da imagem e identidade feminina da mulher madura.
Descargas
Citas
Aumont, J. (1995). A estética do filme. Campinas, São Paulo: Ed. Papirus.
Aumont, J. (2004). O olho Interminável. São Paulo: Cosac e Naify.
Aumont, J. e Michael, M. (2004). Análise do filme. Lisboa: Edições Texto e Grafia.
Beauvoir, S. (1990). A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Bosi, E. (1987). Memória e Sociedade. Lembranças dos velhos. São Paulo: EDUSP.
Burch, N. (2006). A Práxis do Cinema . São Paulo: Perspectiva.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidades . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Caldas, R. e Montoro, T. (2006). A Evolução do Cinema Brasileiro no século XX . Brasília: Casa das Musas.
Casseti, F. e Di Chio, F. (2001). Cómo Analizar um Film . Barcelona: Paidós.
Hall, S. (2006). Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais . Belo Horizonte: ed. UFMG.
Jameson, F. (1991). Posmodernism or the cultural Logic of late capitalism . New Orleans: Tulane Press. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822378419
Kehl, M.R. (1996). Cinema e Imaginário. Em I. Xavier (org.), O Cinema no Século. Rio de Janeiro: IMAGO.
Lastoria, L.A.C.N. (1995). Ética, estética e cotidiano . Piracicaba: UNIMEP.
Maffesoli, M. (2001). O imaginário é uma realidade. Revista Famecos, 15, pp. 74-82.
Montoro, T. (2009). Velhices e Envelhecimentos na cinematografia mundial. Em M.L. Mendonça (org.), Mídia e Diversidade Cultural. Goiânia: Editora Casa das Musas.
Morin, E. (1976). O cinema ou o homem imaginário . Lisboa: Moraes Editora.
Morin, E. (2001). El cine o hombre imaginário. Barcelona: Paidós.
Mulvey, L. (2005). Reflexões sobre prazer visual e cinema narrativo. Em F. Rams (org.), Teoria Contemporânea do Cinema. São Paulo: SENAC.
Orlandi, E.P. (2007). As formas do silêncio: no movimento dos sentidos . Campinas: Editora Unicamp. DOI: https://doi.org/10.7476/9788526814707
Xavier, E. (2007). Que corpo é esse? O corpo no imaginário feminino . Florianópolis: Ed. Mulheres.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.